Em teoria hoje seria o dia da parte IV do manifesto (No prédio).
No entanto, pelo menos hoje não será (e não sei se será), mas a parte V está assegurada.
E porque raio não sai hoje a parte IV? Porque estou obcecado com uma situação que vivi e que faz com que não consiga discorrer sobre o que me propus.
Acontece que Sábado (e não Domingo) decidi passar pelo cemitério. Como sempre. Sem pretensões, sem vaidades, sem adereços.
Depois de ter que conduzir a 3 Km/h nas últimas centenas de metros antes de lá chegar, sob o olhar atento dos agentes da autoridade estrategicamente de costas voltadas para os pelo menos 4 arrumadores de ocasião (cof..cof.. cof... perdão... cof.. cof..cof.. já devem ter andado nas "novas oportunidades", logo vamos chamar-lhes técnicos auxiliares de aparcamento), eis que começo a vislumbrar o panorama que de alguma forma já tinha previsto:
Bancas e bancas de velas. Brancas, vermelhas, amarelas, com ou sem santos autocolados, de todos os tamanhos e feitios.
Ok.... típico e normal...
Bancas e bancas de floristas, com tudo o que é espécie de flor (para a ocasião ou não, naturais, de plástico ou papel...) para todas as carteiras.
Sem dúvida que já fazem parte do quadro.... ok...
Dezenas e dezenas de escuteiros a vender calendários de bolso, de parede e autocolantes.
Sim.... até agora tudo normal.
Mas.... Quem deixou ali pôr, mesmo ao pé do portão (além de estar a tirar 5 lugares de estacionamento) a roulote das "FARTURAS DA TÂNIA"????
- "Olha, onde vais?"
- "Ao cemitério"
- "Tens lá familiares sepultados?"
- "Nãaao... Está lá a Tânia que faz uns churros com chocolate QUE É DE MORRER".
P* que pariu!!!!
Não vou comentar. Façam o obséquio... Que a minha educação não permite que transforme em palavras escritas os impropérios que me vão na alma.
Mais que isso:
ResponderEliminar"as farturas da Tânia ressuscitam um morto!!!"
Que marketing do caraças, pá!!!!
O mundo está louco e o "disse" é um óptimo observador. Sabe descrever na perfeição as "aberrações" que a vida nos mostra e com as quais, por muito que nos custe, temos que conviver.
ResponderEliminarBeijo amigo
O mais possível concordo absolutamente e comento o mínimo.
ResponderEliminarUm abraço!
R.V.
Abomino a hipocrisia deste dia,e o lado comercial que se adoptou.
ResponderEliminarEu lembro-me dos "meus"sem dia marcado!
Eu não sei a que cemitério foste mas não foi de certeza ao mesmo onde foram os meus pais;certo é que também havia farturas embora sem arrumadores e discretos agentes de autoridade!
ResponderEliminarEu nunca diria que tal seria possível mas...never say never!!!
A minha alma está parva...
ResponderEliminarTalvez tenha ido comer uma fartura da Tânia, na volta do cemitério...
Aqui somos mais discretos, apenas um fogareiro de castanhas num cantinho...
ResponderEliminarUm abraço*
Joanissima:
ResponderEliminarÉ aproveitar...
Maria Teresa:
ResponderEliminarO seu comentário fez-me quase corar. Muito obrigado.
Rui:
ResponderEliminarBem-vindo e espero encontrá-lo por cá.
Anna^:
ResponderEliminarE é tão bom,não é? :)
Eva:
ResponderEliminarSó estou à espera que no próximo ano instalem carrinhos de choque...
Arisca:
ResponderEliminarhahahaha. Gostei...
JS:
ResponderEliminarAí tudo bem... Até traz algum conforto ao espírito. Digo eu....