No fim-de-semana e hoje li coisas brilhantes escritas por pessoas brilhantes que me dizem muito.
Coincidência ou não, também falei com gente que vale muito a pena e não ouvia há muito.
Econtrei-me com pessoas que embora vivam fisicamente perto - as cidades podem ser mundos -passam-se meses sem que as veja ou fale com elas (e talvez por isso seja mais difícil marcar um simples café, pois vive-se na ilusão que pode ser "sempre" ou "já amanhã", sendo que esse "sempre" é verdadeiro, e o "amanhã" é mentiroso e falso, com tanto de matreiro como de eterno, encarnando em si a sua própria e total dimensão fatalista, nunca se transformando em "hoje" ou em "já"). Um amanhã é sempre um amanhã.
No fim-de-semana e hoje senti muita gente presente. Que já não sentia assim tão perto há bastante tempo. Demasiado.
Se eu podia viver sem amigos, sem família e sem quem me ama?
"Podia, mas não era a mesma coisa".