Que eu fujo de centros comerciais a sete pés, é um facto.
Que nas vésperas de Natal aqueles antros parecem o inferno, é uma realidade.
Que três dias depois do Natal começam as promoções e saldos em que toda a gente fica com cara de perú a fazer contas ao dinheiro a mais que gastou por uma questão de pouco mais de 96 horas, é uma vergonha.
Que razão no meio disto tudo têm os espanhóis que só trocam presentes no dia de reis (e com toda a lógica, diga-se desde já, pois que a história de oferecer presentes começou com os 3 reais marmanjos a levar ouro, incenso e mirra ao puto giraço de Belém) é um facto real que nos devia envergonhar.
Era só começar a instituir esse hábito nas famílias e:
- O Natal era veradeiramente festa de família e viver-se-ia o espírito da época muito mais intensamente,
- Poupavam-se uns cobres valentes;
- Andávamos agora calmamente a tratar das coisas, com uma percentagem apetecível de desconto.
E isto que acabei de dizer parece-me tão certo, que tenho a certeza que não serve para coisa nenhuma.
Que nas vésperas de Natal aqueles antros parecem o inferno, é uma realidade.
Que três dias depois do Natal começam as promoções e saldos em que toda a gente fica com cara de perú a fazer contas ao dinheiro a mais que gastou por uma questão de pouco mais de 96 horas, é uma vergonha.
Que razão no meio disto tudo têm os espanhóis que só trocam presentes no dia de reis (e com toda a lógica, diga-se desde já, pois que a história de oferecer presentes começou com os 3 reais marmanjos a levar ouro, incenso e mirra ao puto giraço de Belém) é um facto real que nos devia envergonhar.
Era só começar a instituir esse hábito nas famílias e:
- O Natal era veradeiramente festa de família e viver-se-ia o espírito da época muito mais intensamente,
- Poupavam-se uns cobres valentes;
- Andávamos agora calmamente a tratar das coisas, com uma percentagem apetecível de desconto.
E isto que acabei de dizer parece-me tão certo, que tenho a certeza que não serve para coisa nenhuma.
Gosto dos seus "desbafos", são certeiros, refectem uma sociedade em que nos movimentamos, sem se saber bem para onde...
ResponderEliminarGasta-se mais do que se tem, ambiciona-se o que é inatingível, descuram-se as amizades, confunde-se o acessório com o essencial... cada vez vejo mais pessoas descrentes da vida.
Sempre fui gregária mas nos dois últimos anos, tirando as viagens que ainda me dão prazer, afasto-me voluntariamente de toda a "confusão"
Com isto não quero dizer que a minha vida não é movimentada, bastante preenchida e divertida.
Abracinho
Maria Teresa:
ResponderEliminarPrecisamente. Não podia estar mais de acordo. Só temo pelo momento em que a "coisa" estoure...
E a fúria consumista continua...Veja-se a quantidade de pessoas que se atiram, literalmente, aos produtos em saldo sem verificarem da necessidade da compra! Pessoalmente, costumo guardar para esta época a compra da roupa mais cara, como um casaco que hoje comprei com 50% de desconto e já adquiro algumas prendas para o próximo Natal (verdade!). Talvez não seja muito bom para o comércio mas a minha bolsa fica mais confortável. :-)
ResponderEliminarMalena:
ResponderEliminarSem dúvida, mas a questão continua a ser a loucura de tudo isto, onde por mais que tente não consigo encontrar uma qualquer lógica...
Olá!
ResponderEliminarConcordo completamente, a sorte é que aqui para os meus lados sobram sempre uns tostões para os saldos pois não temos o hábito de oferecer prendas aos adultos, só às crianças, nas familias numerosas tem que ser assim, senão falíamos em menos de nada!Pode ser que baixem tanto os preços que ainda ofereça uns presentes nos reis, que é bem mais original!!
Beijinhos
Ora, nem mais! A febre consumista é tal que desvirtua tudo...
ResponderEliminarAna:
ResponderEliminarEis uma boa ideia, só oferecer a crianças. Mas eu sinto-me ainda muito criança... lol :)
Anira:
ResponderEliminarE de que maneira! A quantidade de gente que viveu o Natal sem sequer ter tido um segundo que fosse para pensar o que realmente se festejava...