Vou a África, pensei.
África!
Quem me conhece sabe que este continente sempre me causou um fascínio inexplicável. Tenho muitas viagens de sonho, continentes e países que não quero fechar os olhos para sempre sem que neles derrame uma lágrima com a ilusão de que nesses sítio fica uma parte de mim. E que, evaporando a água dessa lágrima, juntar-se-à a tantas outras gotículas de sofrimento ou alegria, que um dia cairão sob a forma de chuva, dando de beber à vida em si. E eu farei parte desse grande porvir.
O que encontrei , o que vi e visitei não é a minha África. Explicarei mais tarde o porquê. Não é que não tenha gostado, ou que tenha vindo frustrado. Não. Adorei, vivi intensamente coisas novas. Apenas não é esta ainda a minha África, a África das histórias do meu Avô Alberto, da minha Avó Maria Augusta e que me punham a sonhar de olhos bem abertos, hipnotizado e quase sem respirar. Não são as histórias da meninice da minha Mãe, que devoro cada vez que ela, ainda hoje, as conta.
Estive uma semana na Tunísia. É geograficamente África. Tão só.
Pois é.
ResponderEliminarEduardito