terça-feira, 13 de julho de 2010

É um Euro por favor....

Há situações em que não sei se venere os valores que os meus santos progenitores me incutiram ou se, pelo contrário, me sinta desfazado da realidade que vivencio.

Por acaso estava de fato (que é adrajo que não gosto de vestir embora seja suposto andar com ele quotidianamente, mas por vezes, ou por necessidade extrema ou porque noblesse oblige lá tem que ser e sempre arejam....) e estava a sair de um prédio de escritórios. Atrás de mim uma senhora com idade para ser minha mãe e estando eu à frente, como sempre, abro a porta e seguro-a, dando passagem à senhora dizendo (ainda por cima) "Faça o favor...".
Ora a gaja, nem para mim olha, passa como se nada fosse e sai. Nem uma palavra, nem um olhar, nada...
Este que aqui vos relata, que como já é notório também não joga com o baralho todo (e um dia destes ainda lhe corre mal a vida por força dos ímpetos), sai na peúgada (o que eu gosto desta palavra...) daquela tipa e começa a gritar "Ó se faz favor, ó se faz favor". Quis o destino que a fulana parasse e olhasse ao mesmo tempo que, chegando a ela lhe digo "É um Euro por favor..."
- Como?
- É um Euro...
- De quê?
- Sabe... Tenho a certeza que não reparou, mas o prédio não tem porteiro. Eu próprio não tenho vocação para porteiro e a minha farda quanto muito é de mecânico de automóveis como pode reparar (apontando para a minha camisa imaculada e gravata condizente). Assim, e visto que não quero acreditar que além de uma grande mal-educada nem um obrigado sabe dizer a quem lhe abre e segura a porta, como estamos em crise e a vida custa a todos só me resta cobrar-lhe pelo serviço. É um Euro por favor.

E a filha de uma grande meretriz ainda meteu a mão na carteira...

Disse-lhe:

- Guarde e meta-a.... (pausa intencional) no sítio, que nem todo o dinheiro que tem ou terá pode pagar aquilo que não sabe o que é: educação.

Ando farto de gente malcriada.

domingo, 11 de julho de 2010

E Pronto

Acabou o Mundial.

Já cá estou.

E por aí, anda alguém?