quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Pronto, menti.....

Faltava uma coisa:

O que é que eu quero para 2010? (Para além dos meus desejos mais íntimos).

Quero um país onde quando cai uma chuvita a mais, não haja logo inundações, derrocadas e milhões de prejuízos;

Quero um país onde quando o vento sopra um bocadinho com mais força, não caiam logo os postes de electricidade e fiquem uns milhares às escuras;

Quero um país onde quando o sol aquece um pouco mais, não fique logo em seca e morram pessoas por causa do calor;

Quero um país onde quando neva muito na Serra da Estrela (e fica-se 8 meses de 12 à espera que isso aconteça) e que tem infra-estruturas para a neve ser economicamente explorada e desenvolver toda uma região, não cortem as estradas de acesso por causa da neve.

No fundo no fundo o que é que eu quero?

Aliás o que é que eu NÃO quero?

Não quero um país que embora ostente a marca "CE", diga por baixo “Made in China”.

Agora sim.

Até para o ano.

Último post de 2009

Neste ano de 2009 nasceu esta minha chafarica, o "há-des ver".
Desde Agosto até agora entrei num "admirável mundo novo".
A todos os que aqui vão passando, o meu obrigado e os meus sinceros votos de que o 2010 que aí vem seja um ano fabuloso e fantástico a nível existencial e profissional.

Não é meu costume meter aqui muitos videos do youtube ou ir buscar coisas de outros, mas hoje tem que ser, pois há que dar lugar a quem sabe melhor que eu pôr em palavras o que passa pela cabeça.

Deixo-vos um poema do brasileiro Sérgio Antunes, que admiro.

Até para o ano.


"No ano que vem vou fazer um check-up, reformar os meus ternos, vou trocar os meus móveis, viajar no inverno, como convém.

No ano que vem vou me fantasiar, desfilar na avenida, decorar samba enredo, vou mudar minha vida, como convém.

No ano que vem faço vestibular, vou tocar clarineta, aprender dançar valsa, fox-trot ou salsa, como convém.

E vou me converter no ano que vem, registrar a escritura, vou pagar a promessa e andar mais depressa. Como convém.

No ano que vem vou tratar meus dentes, visitar uns parentes, vou limpar o porão, vou casar na igreja, como convém.

No ano que vem vou soltar busca-pé, empinar papagaio, vou comer manga-espada e sentar na calçada, até.

No ano que vem vou pagar minhas dívidas, apagar minhas dúvidas e trocar o meu carro e largar o cigarro. Como convém.

No ano que vem vou fazer um regime, e vou mudar de time, viajar para a França e estudar esperanto. Como convém.

Vou plantar uma rosa no ano que vem e escrever um romance e fazer exercício, desde o início, como convém.

E entrar para a política e me candidatar, no ano que vem, fazer revolução, lutar na Nicaragua, por que não?

E fazer uma plástica, no ano que vem e ficar destemido, decorar um poema e escrever pra você, como convém.

Se não der certo, no entanto, neste ano que vem, vou deixar de cobrança do que fiz ou não fiz. Neste ano que vem quero, como convém, ser, apenas, feliz.”

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Notas soltas do pós-Natal III

Agora que o fígado começa a regenerar-se um pouco (depois dos abusos próprios da época) e talvez por causa disso mesmo, tomei consciência que por mais que uma vez, o tema de conversa dos 5 comensais primos (todos nós com idades compreendidas entre 30 e 38 anos e desde sempre juntos nas alarvidades gastronómicas de Natal), foi: valores de colesterol, glicémia, triglicerídeos, análises clínicas em geral, dores daqui e dali, maleitas disto e daquilo. Antigamente era farra pura e dura.
Ó Raios.....
P.S.: Se há coisa que eu gosto mesmo é de "fazer o bem sem olhar a quem". Provavelmente por estar ainda inebriado pela quadra natalícia fiz, sem saber, a felicidade imediata de duas pessoas. A quem me gamou o primeiro guarda-chuva logo às 9h30 e a quem encontrou e segundo e não devolveu, continuação de boas festas e um ano de 2010 cheínho de sol.
E ainda não são 4 da tarde. Chiça!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Notas Soltas do pós-Natal II

Que eu fujo de centros comerciais a sete pés, é um facto.
Que nas vésperas de Natal aqueles antros parecem o inferno, é uma realidade.
Que três dias depois do Natal começam as promoções e saldos em que toda a gente fica com cara de perú a fazer contas ao dinheiro a mais que gastou por uma questão de pouco mais de 96 horas, é uma vergonha.
Que razão no meio disto tudo têm os espanhóis que só trocam presentes no dia de reis (e com toda a lógica, diga-se desde já, pois que a história de oferecer presentes começou com os 3 reais marmanjos a levar ouro, incenso e mirra ao puto giraço de Belém) é um facto real que nos devia envergonhar.

Era só começar a instituir esse hábito nas famílias e:

- O Natal era veradeiramente festa de família e viver-se-ia o espírito da época muito mais intensamente,
- Poupavam-se uns cobres valentes;
- Andávamos agora calmamente a tratar das coisas, com uma percentagem apetecível de desconto.

E isto que acabei de dizer parece-me tão certo, que tenho a certeza que não serve para coisa nenhuma.

Notas soltas do pós-Natal

Ainda estou meio atordoado. Vou beber uma água com gás e já volto.

PKP o Gordo. Nem as meias...

Mudança de cores

Gostava mesmo como estava antes. Mesmo. Mesmo. Mesmo.

Mas sou incapaz de não atender um desejo de uma grávida.

Enfim...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Aeroporto de Lisboa, 23 de Dezembro de 2009

GENIAL!!!

CONTINUAÇÃO DE BOAS FESTAS....


Feliz Natal


Um Santo Natal para todos os que aqui vão passando.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal

Meu caro ancião obeso, vestido à parolo, míope e vendedor de ilusões:
Eis que te escrevo para me redimir das pragas que te roguei no dia 25 de Dezembro do ano passado quando te prometi que este ano te faria tal espera numa esquina, que te deixaria sem conserto, depois da grande desilusão que foi a tua triste visita. Se bem te recordas foste um verdadeiro cabrãozeco para mim, mas isso já são águas passadas.
Este ano vai ser diferente.
Nunca percebi porque és tão balofo e os teu colaboradores são do mais enfezado que há, o que me faz crer que afinal de contas tu não moras na Lapónia, ou lá onde dizem, mas sim lá para os lados de Guimarães numa moradia tipo "maison", com janelas tipo "fenêtre", revestida por fora com os azulejos que sobraram da "toillete", comprados ao quilo numa feira outlet de construção civil.
Há-de ser seguramente na garagem do teu domicílio que escondes uma fábrica de têxteis, onde desenvolves a tua actividade de explorador de trabalho infantil, obrigando putos que deviam estar na escola a trabalhar que nem bestas e ainda dizes que são duendes.
Só assim se percebem os presentes que a cada ano me vão calhando, a saber: pijamas, meias, cuecas e camisolas.
Também tinha outra teoria, que te assentaria que nem uma luva, se o que me coubesse fosse bom e de valor (efectivamente aquilo que te tenho pedido ano após ano) que é a de seres da Inspecção Geral de Finanças e depois da alegria, lá vinhas tu sem fatiota fazer a tributação das mais-valias ou avaliar a ostentação de riqueza.
Assim, e visto que NUNCA me trouxeste aquilo que te pedi, este ano a minha lista é simples e é esta:
QUERO:
- Um pijama novo ("quentinho que os que tens não são para estas temperaturas")
- Um par de meias ("nunca são de mais e estas são das boas")
- Dois ou três pares de cuecas ("que estas não têm costuras e não aleijam")
- Uma camisola ("que fica muito bem com aquela camisa tal e tal").
E AGORA, VELHO RANHOSO? QUE VAIS FAZER? NÃO TENS OUTRO REMÉDIO QUE NÃO SEJA TRAZERES EXACTAMENTE O QUE TE PEDI, SATISFAZENDO OS MEUS DESEJOS.
HAHAHAHHAHAAHHA
LIXEI-TE!
P.S. - Vou deixar um fardo de palha nas traseiras para ti e umas cervejolas para as tuas renas, ó gordo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Os afins do casamento Gay (ou a segunda parte)


Adopção?
Quanto a esta questão, confesso que ainda não tenho opinião final formada. Deixo-vos aqui um pouco do que me passa pela cabeça quanto a isto, pedindo que me ajudem com os vossos comentários.
É muita coisa em jogo. Já não é só a questão do casal, da vida a dois regulamentada. Há uma terceira pessoa – uma criança – metida ao barulho.

São muito elementos a considerar.

Tendencialmente pendo para o "não".

Penso que para o normal e salutar crescimento de uma criança é necessário o referente maternal e o paternal. É preciso um Pai e uma Mãe.
Mas logo me lembro dos filhos de mães solteiras, de pais divorciados, ou órfãos de um dos progenitores, e esse meu argumento parece esfumar-se, não obstante uma coisa ser a falta de um (ou ter um longe ou um substituto), e outra é ter dois mas do mesmo sexo a tentar colmatar algo que pura e simplesmente fisiologicamente não podem saber o que é.

Para mim o argumento de que uma criança não se desenvolveria em harmonia e com “normalidade” por ter “dois pais” ou “duas mães”, na medida em que haveria grande possibilidade de “sair” também homossexual, não vinga. A verdade é que os homossexuais são, na sua grande maioria, frutos de relações heterossexuais, sem episódios “desviantes” durante o período de formação da sua personalidade. Ou em última análise, defendendo aquela teoria, ou não haveria homossexuais ou pelo menos um dos progenitores era um homossexual (masculino ou feminino) escondido.

Pergunto-me também (e por força de uma conversa que um dia tive com um grande amigo meu que só quase depois de uma década de convivência, me confessou a sua orientação sexual, num momento que nunca esquecerei e onde as lágrimas formaram nesse momento o rio de palavras que passou debaixo da ponte das nossas vidas) se é melhor não permitir a adopção por gays ou deixar crianças confinadas em orfanatos e outras instituições até aos 16 anos.
Será melhor deixá-los assim ou permitir-lhes saber o que é um lar, um quarto de dormir só para eles, um amor incondicional, pessoal e humano, e não institucional, só para eles?
Dizia-me este meu amigo, além do que é óbvio – só se permite adoptar a quem tem condições para isso – que os casais homossexuais (e desta feita só os masculinos) como estão pela natureza impedidos e impossibilitados de procriar, tornariam a criança adoptada no objecto mais profundo do seu amor. Nunca tinha pensado nisso, e tem alguma razão de ser, mas mesmo assim há algo que me faz confusão.

E a propósito de confusão, cada vez mais tomo consciência que esta questão da adopção por homossexuais é tão só e apenas uma questão de tempo. Mais tarde ou mais cedo ela acabará por ser uma realidade. Resta saber se é para já ou se deixamos o tempo amolecer aquilo que pensamos serem as nossas inabaláveis convicções.

É natural que a uma grande maioria, na qual me incluo, faça muita impressão, mas ao mesmo tempo basta lembrar a realidade de há 20 ou 30 anos nas escolas primárias e preparatórias de então. E a isto eu assisti.
Ah! Uh! Escândalo! Os pais são divorciados! Ha! Uh! A mãe é solteira!!!
E a verdade é que hoje isso é normal e ninguém no seu perfeito juizo ousa criticar pais ou criança, ou sequer tecer comentários, dada a naturalidade da coisa.

E a realidade, por muito que custe aceitar (ou não), é que os homossexuais já adoptam ou até já vivem com os seus filhos biológicos. Quantos casos não há de casais que ou por fachada, ou porque descobriram a sua verdadeira sexualidade mais tarde, não casaram, tiveram filhos e depois se divociaram para ir viver com uma pessoa do mesmo sexo e os filhos vivem com um ou com outro, perfeitamente cientes do que se passa?

Está certo que não consigo meter na cabeça uma futura conversa de putos na escola em que um diz “a pilinha da minha mãe é maior do que a do teu pai”, mas....

Acho é que ainda não estou preparado para isso.

Não sei. Há muita coisa em jogo.

A vós a palavra.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O casamento Gay e afins

Nota prévia: A este vosso servo, nos 10 a 15 primeiros anos de existência foi-lhe, por cultura doméstica, imposto o catolicismo. Dos 15 até ao dia de hoje é Católico de igual intensidade e convicção, mas por escolha voluntária e reflectida, depois de muita turbulência existencial. Este post dar-me-ia para escrever sem fim. Vou tentar ser o mais sucinto possível. Mesmo assim, e desde já, as minhas desculpas se ele se tornar demasiado longo ou maçador. Há coisas que têm que ser ditas. E com seriedade.


Pelos vistos não haverá volta a dar-lhe, e o casamento gay será uma realidade a breve trecho.


Provavelmente, dividirei o post em várias partes, ainda não sei. Logo se vê.


Cumpre-me, antes de qualquer outra coisa, e sem desprimor para a temática, dizer bem alto que ninguém me tira da cabeça que, quer o casamento gay, quer outos "temas fracturantes" são jogadas políticas de um (des)governo que a todo o custo quer desviar as atenções do verdadeiro estado em que o país se encontra, e consequentemente, fazer com que todos andemos a falar de tudo menos do que tem implicações para o hoje e sobretudo para o amanhã da nossa existência. Não devo andar muito longe da realidade quando afirmo que a seguir ao casamento gay virá novamente a regionalização, a adopção por casais gay, e, se tiver mesmo que ser para continuarmos embriagados neste vórtice de tempestade de areia para os nossos olhos, a eutanásia.



Mas vamos a isto.



Quanto à homossexualidade ( seja ela masculina ou feminina) nada tenho a dizer. Cada um é livre de amar. E se alguém ama de maneira diferente, que tenho eu a ver com isso? É um lugar-comum, eu sei, dizer que tenho amigos gay. Eles e elas. Mas é a realidade, e à medida que o tempo passa vou sabendo que são uns quantos. E embrenho-me em conversas das mais estimulantes e produtivas que alguma vez tive.



Fiquei a saber que ser gay não é uma escolha. Não é uma mania, muito menos uma moda (mas às vezes parece, não é?). É SER. E quanto a isso nada a fazer. Alguns, se pudessem, mudariam, porque são incompreendidos, porque antes de se assumirem (mesmo perante eles mesmos) sofrem e fazem sofrer. Porque durante anos foram infelizes porque puseram em primeiro lugar não a sua felicidade, mas a da família e a dos que os rodeiam, que nunca perceberiam, aceitariam ou lidariam bem com o assunto. Para não fazer sofrer, decidiram ser eles mesmos mártires da sua condição.

Ou seja, respeito, e muito, todos os homossexuais. Coisa diferente são as bichonas que ostentam com jactância a sua personalidade de paloma, deixando cair plumas e lantejoulas enquanto se vão maneando pela rua. Isso é folclore. E do mau. Isso é para chocar. E para ajudar mais a quem critica. Eu critico, e dá-me asco....


Casamento?

Não. Casamento não. Só está em causa o nome. Que se consagre um regime análogo ao do casamento. Que lhe dêem outro nome, mas não o de casamento, que isso para mim é entre um Homem e uma Mulher. Para mim, basta dar outro nome. Sou acérrimo defensor que as uniões homossexuais devem ser reconhecidas pelo Estado. Por que raio um casal gay, que passa toda uma vida junta, quando um deles parte, o outro, para todos e os legais efeitos não passa do(a) companheiro(a) com quem se partilhou a casa - tipo estudante - mas durante mais anos? E se no fim, a família do que parte (que sempre rejeitou, hostilizou e criticou a relação, quem sabe nunca mais falaram...), visto que nada até hoje pode ser oficial, decide, legalmente, ficar com tudo? O(a) outro(a) fica sem nada. Mesmo. Fica sem a pessoa que amou durante toda uma vida e tiram-lhe tudo o que juntos construíram. Está errado. Há que mudar.

Para mim é só arranjar uma outra nomenclatura e estamos falados (sei que provavelmente este meu pensar é fruto do catolicismo, mas sou eu.....)

Adopção?

Isto já está a ficar muito longo. Decidi cortar o texto em dois. Amanhã vem a segunda parte. Já está feita. Será um "copy/paste".

Faltam 4 dias para o Natal....

sábado, 19 de dezembro de 2009

Estava indeciso

Queria, e quero, escrever sobre o casamento gay e a eventual consequente possibilidade de adopção. Mas como é fim-de-semana e o assunto não é tão leviano assim, deixo esse post para Domingo ou Segunda-feira.

Entretanto e para o fim-de-semana, esta coisa....

Fez-me sorrir, serenar, e entrar assim em paz no fds.

BOM FIM-DE-SEMANA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Pedido público de desculpas

Já fui pedir desculpas aos vizinhos de cima.

Afinal não tinha que ter subido as escadas a correr que nem um louco, tocado à campainha sem parar, batido na porta como se não houvesse amanhã e ter dito que nem os coelhos o fazem daquela forma àquelas horas da madrugada.

Hoje soube pela rádio que houve um sismo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Resposta a repto V

Este desafio foi-me proposto pela Malena e é com todo o gosto, não obstante tardiamente, que lhe dou resposta.

Ora então é assim:

Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.
Mania 1) Sou superticioso ao ponto de não me sentar numa mesa onde estejam 12 pessoas, nunca passo o Sal a ninguém, não brindar nem com água nem com copos de plástico. Quanto aos gatos pretos, normalmente quando passa um à minha frente só consigo pensar no azar que o pobre bichano teve ao escolher-me a mim.
Mania 2) Não me consigo sentar em sítios públicos (cafés, restaurantes, etc. ) de costas para a porta. Tenho SEMPRE que estar sentado de frente.
Mania 3) Não consigo sair de casa sem tomar um duche primeiro. Recordo-me (no tempo em que os animais falavam e eu ainda vivia com os meus pais) que um dia a minha mui santa progenitora caíu de manhã em casa e partiu o braço. Pois enquanto gritava de dores e tinha o braço para um lado e o corpo para outro, o seu ingrato e lazarento filho foi primeiro tomar duche E SÓ DEPOIS é que a levou às urgências.
Mania 4) Nunca entro num avião sem primeiro lhe fazer uma "festinha" e dar uma pancadinha na fuselagem.
Mania 5) Tenho a mania que sou mesmo bom (embora não tenha descoberto ainda em quê).
Ora chegada a hora de passar o desafio, fica a mania 6, que é como quem diz, também tenho a mania que sou diferente, e cada um que pegue no desafio, querendo, sem eu ter que o desafiar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A dona são

(pausa para respirar bem fundo e acalmar um pouco)

Está aqui o vosso humilde servo nas lidas caseiras, que isto de viver só, triste e abandonado (com o cão, entenda-se) e não ter empregada de limpeza é karma acumulado de várias centenas de vidas anteriores passadas em puro hedonismo e luxúria ( e chegou a hora de pagar tudo junto), quando é alertado por um vizinho que a dona são (quem???????) está na entrada do prédio a pedir satisfações e a acusar um gajo (eu) de ter deixado 4 lanços de escadas e 2 patamares em estado nunca visto de sujidade.

Fui ver... (e para meu espanto não era o ovário - piada dos anos oitenta que não sei por que raio veio aqui parar - mas sim a tal de "dona são")

A dona são (que suponho, no caso concreto, seja o diminutivo de "Maria da Estupidificação"), senhora que pela primeira vez vi, e constatei que já deve seguramente ter triplicado o duplo queixo, sofrido de papada mental, que tem camadas de tintas LIDL para cabelo de cores distintas, em "degrade", trata toda a gente por "Ó filho" e "Ó filha", que trabalha "nestas escadas há mais de 20 anos" e lava as escadas fazendo um yogui parecer aspirante de acrobata por limpar as escadas num perfeito ângulo de 90 graus pelo simples facto de já nem conseguir dobrar os joelhos, acusava-me de ter espalhado "esterco e toneladas de pêlo de cão pelas escadas abaixo" acrescentando um colorido à conversa num linguajar a que não estou habituado e para o qual nem tenho conhecimentos para responder em iguais termos.

Depois de lhe ter provado que não podia ter sido eu, que nunca poderia ter sido eu e que me estava a difamar, apoiado pelos vizinhos que iam entrando e saindo do prédio (se eu tivesse cobrado bilhetes para esta "performance" estaria agora a relatar-vos isto debaixo de uma palmeira num ilha paradisíaca rodeado de belas nativas lascivas em trajes reduzidos) e constatando nitidamente que só estava a perder tempo, sai-me:

"Está visto que a sua eloquência, quiçá inerente ao seu mister, e que não logro discenir, redunda notoriamente na nefelibata que não ouso avocar à realidade pungente".

Ficou ali, a dona são, derrotada, encostada à parede, com cara de esfregona ressequida, a coçar com uma mão a cor n.º 76 e com outra as partes baixas.
Há dias assim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Mais uma e peço para me internarem

PELO AMOR DE DEUS!

Alguém sabe como tirar da cabeça a estúpida música de natal do Pingo Doce?

Não aguento mais. Acordo a cantar a musiquinha, no duche cantarolo aquela parolada, ando todo o dia a trautear aquilo, no trânsito já nem insulto ninguém a pensar na letra...

la la la la

Deito-me com os acordes a baterem-me nas pálpebras...

SOCORRO!

O cão já foje quando abro a boca.

Estou a enlouquecer.

Como é que se pára esta merda?


lá lá lá... tudo é mais fresquinho.... lá lá lá.... de Janeiro a Janeiro.... lá lá lá....


P.S: Por via das dúvidas dei o leitor de MP3 ao cão para ele ir esconder onde quisesse, não fosse eu meter a p* da musiquinha lá. Seria o fim do mundo em cuecas.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O mimo



E eis que me deparo com este "miminho" da arisca aqui para o meu pasquim. Acho que foi o "click" que precisava (que é como quem diz o meu ego estava para aí numa poça qualquer).


Disse returns...

Obrigado!!!!

Há dias assim

Não me apetece escrever. São horas e horas, dias e dias em frente ao triste monitor. O cursor pisca, incansável, mas não sai do mesmo sítio, mas não me sai nada.
Não é por não haver texto, não é por não haver pretexto, não é por não haver tanto assunto que queria pôr aqui...
Não me apetece escrever.
Sigo e vou seguindo, leio e vou lendo, os blogs que admiro, mas não comento. Não me apetece escrever.
Já são alguns dias assim.
Não me apetece escrever.
Pode ser que passe.