terça-feira, 31 de agosto de 2010

Parte II


A primeira parte desta minha viagem pelo meu silêncio e repouso acabou. Começa a segunda parte. Destes três dias tiro dos ombros não o cansaço físico de um ano desgastante e extremamente duro e rude, que ainda o sinto e me pesa, mas tiro sim o que mais me afecta e verdadeiramente me faz ceder: preocupações, emoções descabidas, nervos desnecessários e ansiedade incontornável. Pela primeira vez em muito tempo respiro a plenos pulmões e exercito os meus pranayamas como sempre tenho desejado mas o fado do quotidiano metropolitano não me deixa.

Cada minuto que passa entendo que a minha alma precisa de aqui se reencontrar. Por isso, aqui, nesta imensidão que não se pode contar por metros quadrados de terra ( e o quanto me falta conhecer...) retorno todos os anos, para que alma e corpo se reencontrem e por fim reencontre o meu equilíbrio.

O meu último "até breve" desta minha primeira paragem (porque teimoso como sou aqui hei-de voltar, como sempre), e sempre também, como já tive oportunidade de dizer nestas vergonhosas linhas que vou escrevendo cada vez que posso, mais que a minha admiração, mais que a minha devoção, o meu amor por esta gente que prefere "antes morrer livres que em paz sujeitos".







Cheguei por ar, continuo por mar. Vou a caminho, ilha dos meus desejos, ilha dos meus encantos, ilha dos meus mistérios.













A caminho da Parte III .....

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tudo o que é bom acaba depressa...

E pronto. Acabou-se...

Voltei onde volto todos os anos. Onde me sinto bem, onde descanso, onde a
intensidade de tudo o que vivo me deixa feliz, onde cada ano há coisas novas.

Nestes próximos dias algumas fotografias e poucas palavras.

Mas tudo começa com uma viagem, com um voo, com um distanciamento quer físico quer mental de tudo o que é quotidiano.



E, como recompensa, um tempo fabuloso na primeira paragem. Por agora fico por aqui. Os três primeiros dias foram assim.


























quarta-feira, 18 de agosto de 2010

É do cansaço....


Porque não vem este parolo aqui dizer meia dúzia de asneiras? Porque está cansado. Muito cansado. Vou de férias. Agora sim recomeçarão os estúpidos posts. Ou só frases. Ou só fotos. Aquilo que der, aquilo que me apetecer, aquilo que, finalmente o ócio permitir.

Que fez o paspalho durante todo este tempo de silêncio? Além de se extenuar, que nem forças tem para ficar cansado, além de ter envelhecido precocemente devido a preocupações de variadíssima índole, além de se ter consumido com o Estado e com o estado a que isto chegou, além da pouca chama e réstia de esperança que ainda teima em alimentar, além de acordar de manhã com vontade de fechar logo os olhos, além de em vez de ter vontade de sorrir, ter vontade de cerrar os dentes e fechar os punhos, além de todo este cansaço, stresse e quase desespero, e porque se é certo que não há rosas sem espinhos (por acaso até há...), também não há silvados sem amoras. E no meio desta amálgama de aparentes coisas menos positivas, eis que se deu o 31 de Julho.

Umas linhas apenas para este 31 de Julho. Casaste. Por trás de todo o folclore inerente, que foi também e absolutamente bestial, perfeito, hilariante, lindo, uma festa para relembrar a cada dia que passar, está aquilo que te quero dizer minha querida, minha linda. Adoro-te. E como te disse, já merecias ser feliz. Mais feliz. Plenamente feliz. Como mereces, como Deus quer que tu sejas e te sintas todos os dias. O nosso amor é completamente incompreensível aos olhos dos comuns mortais. Completamo-nos. E por isso nunca namorámos nem nunca nos casámos. Porque somos irmãos demais para sermos amantes. Porque somos feitos à imagem e semelhança um do outro, moldados por Aquele que um dia, fez já 11 anos, decidiu que bastava que andássemos arredados um do outro e que era o momento que dois filhos Seus que ele tanto ama, se encontrassem e para sempre se completassem.

Sei que não precisas de sorte para ser feliz. Conheço-te demasiadamente bem e por isso o afirmo.
Encontraste o homem que mereces e que te merece. O teu destino está agora em jogo e a felicidade é trunfo. Tens uma filha maravilhosa. Tens tudo para estar completa. E tens-me aqui. Sempre. Para sempre. Parabéns.

A quem trabalha, bom trabalho.

A quem está de férias, um fabuloso descanso.
Eu já merecia.

Vou.