terça-feira, 27 de outubro de 2009

resposta a repto II


É consabido que não sou muito dado a estas coisas, mas, e como mais uma vez foi a Joaníssima que pediu, aí vai...

Em teoria é para falar das 3 viagens de sonho. Já realizadas e a realizar...

Hummm..... nada fácil...

Realizadas:

- Açores: (merece um post exclusivo, mas fica para mais tarde). Todos os anos lá vou. (No ano passado duas vezes, de castigo...). Não se pode descrever. As fotografias e relatos pecam por redutoras e insuficientes. Tem que se viver. Vicia. Entranha-se. É tudo. A natureza, a magia, o mistério, a bruma, as cores, o mar, o ar, os bichos do mar, os bichos do ar e os bichos da terra, as gentes, a obra das bravas Mulheres e Homens que tornaram lava em terras onde Deus seguramente vai descansar todos os dias no fim da tarde, porque Ele só gosta do que é belo, puro e são. O brasão de armas dessa nobre terra e gente diz tudo: “Antes morrer livres que em paz sujeitos”.

- Finlândia e Estónia: Gente que nada tem a ver connosco latinos, gente que bebe mais álcool por segundo do que uma chouriça gasta do mesmo elemento (etílico) a assar no mesmo período de tempo. De frios e aparentemente distantes autóctones (durante o dia) aos mais amigos e festivos (depois de alguns copos logo pelas 5 da tarde). Principalmente a travessia marítima entre Helsínquia e Tallin num gigantesco ferryboat com tudo – desde casino, passando por supermercado, a discoteca – com placas de gelo à volta, um frio de cortar a cara e mesmo assim a inexplicável teimosia de estar no deck para respirar (tarefa complicada dadas as temperaturas negativas) toda aquela beleza fria;

- Dublin: Sem duendes, com um frio de Inverno que só com muita roupa se podia andar na rua.
Mesmo assim, e como foi por alturas já de Natal, percorrer Grafton Street cheia de luzes e cores, a alegria de um povo surpreendentemente educado, bonito, simples, simpático e amistoso. Viver as ruas e as gentes de James Joyce. Beber um balde de café acabado de fazer do “Bewleys Oriental Cafe” e a vida dos pubs ao final da tarde (e noite dentro....com Guiness e Jameson a fazerem perfeitamente as honras da casa).


A realizar:


- Índia (por tudo - e nunca vi a tal telenovela);

- Japão (por nada);

- Tibete e Nepal (por tudo e por nada).

6 comentários:

  1. Olá!
    Eu o mais longe que fui foi a Toledo!, mas recomendo, é uma cidade linda!
    Mas também tenho o sonho de ir à Índia, e também não vi a novela!
    Então somos da mesma cidade, vivo agora em Abrantes, mas vivi dos 8 aos 24 em Coimbra, saí de lá há oito meses, mas já estou cheia de saudades, mesmo indo lá de vez em quando! Vou ser sempre de Coimbra!
    Beijinhos

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  2. Você se esqueceu dessa grande viagem a São Pedro do Sul em que, pela fresca da manhã, as pessoas chocavam umas contra as outras, quais desenhos animados do maizalto gabarito.
    E também se esqueceu das suas viagens a Palma (ah pois, dessas não fala você que não tem coragem,).
    E daquela vez em Londres em que o chão do aeroporto lhe proporcionou uma cama fofinha.

    India?
    Japão?
    Tibete?
    Nepal?

    Se voltarmos a São Pedro do Sul isso, caro amigo, são ninharias!!!

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  3. Ana:

    Conheço também, e sim, vale a pena. Pois Coimbra... que dizer? :)

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  4. S*

    Grécia também é um destino que não quero deixar de conhecer. Quanto a Itália.... Bem, felizmente já perdi a conta das vezes que lá fui (sem contar com os 6 meses em que lá vivi. É como se fosse a minha segunda casa.... E vale a pena.

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  5. Joaníssima:

    S. Pedro do Sul ficará na memória (mesmo que quisesse esquecer, não dava.... hahahah).
    "Não fui eu, foi sem querer". "Choveu-se-me"
    hahahahahahha

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